sábado, 22 de dezembro de 2012

Contos de Natal

O Jesus do SUS e o Espírito do Natal 

 José era um humilde carpinteiro em obras da construção civil, trabalhador e muito responsável com sua família. Fazia o que podia por ela, mas seus recursos eram poucos e não era tanto o que podia fazer.

Maria era uma pobre mulher simples, criada no interior, bem no sertão, no Vale do Jequitinhonha. Era analfabeta, não sabia fazer um “o” com um copo, assinava com sua digital. Mesmo grávida lavava as roupas das madames e carregava as trouxas na cabeça sob um sol escaldante.

O casal estava muito feliz com o primeiro filho que ia chegar. Maria tinha até ganhado um bercinho de uma das donas pra quem ela lavava a roupa. Era usado, mas estava conservadinho.

Lá no interior, muitas mulheres ainda pariam em casa, então Maria se sentia privilegiada porque seu filho ia nascer num hospital.
 Foi um dia puxado! Maria lavou três trouxas de roupas naquele dia. Estava escadeirada!
Já era tarde da noite e José ainda não havia chegado. Era véspera de feriado em fim de ano e o patrão dava pressa no serviço, e todo mundo tinha que trabalhar até mais tarde, e nem ousava reclamar, pois ele havia prometido uma cesta básica pra cada um, e todo mundo queria fazer por merecer aquele agrado.

A dor lombar de Maria incomodava cada vez mais, e a vizinha do puxadinho ao lado, que já tinha 5 filhos, falou com Maria que era seu rebento chegando. A pobre pegou sua carteirinha do SUS e pé na estrada. Ficou no ponto de ônibus até José chegar, e a essa altura já se contorcia de dor.

Chegado ao Hospital não havia vagas, pois em noite de Natal o movimento era grande e o hospital lotava, eram pessoas acidentadas pois haviam bebido muito e dirigido ou vítima desses irresponsáveis inconsequentes, haviam os que se envolveram em brigas, e até os que se excederam na comida.  Então mandaram que José a levasse pra outro, e eles tiveram que prosseguir.

No outro hospital, quando José falou com a atendente da portaria, ela disse a ele que não havia médico de plantão naquela noite, pois todos estavam festejando com suas famílias, e mandou irem para outro hospital, longe dali. E eles foram. Nesse José nem careceu de pedir atendimento, havia na porta, abaixo de uma guirlanda e entre outros enfeites natalinos, uma placa avisando que não havia material necessário para nenhum tipo de atendimento. Procurando outro hospital foi lhes informado que os médicos estavam em greve por melhorias nos salários, portanto não havia atendimento.

Maria já não aguentava mais, não podia dar mais nenhum passo, e José já não tinha nem dinheiro nem “passe” para ir para outro lugar, nem mesmo para voltar para casa.

Uma faxineira que trabalhava no hospital se compadeceu do sofrimento de Maria e José e lhes abrigou no almoxarifado do hospital, que elas usavam também como vestiário.

Maria mal chegou ali e sentada no chão mesmo pariu seu filho, em meio a vassouras, sacos de lixo e materiais de limpeza, mas com uma dignidade de caráter tão grande que iluminava aquele lugar sujo. José com os olhos brilhantes não se conteve de alegria e derramou lágrimas sobre o mais novo brasileiro a padecer as agruras do sistema, e pegando seu filho no colo, perguntou à esposa:

- Como iremos chamá-lo? Eu pensei em Natalino, por causa da data.

Ao que Maria, a mulher simples e ignorante nos estudos e catedrática nas relações frias das desigualdades sociais respondeu:

-Eu pensei em Jesus. Pois o pastor do rádio conta a história dele, e disse que ele nasceu numa manjedoura porque não havia lugar para sua família na hospedaria. Sua vida foi difícil, mas mesmo assim ele não deixou de fazer o que tinha que fazer, e é o espírito Dele que deve estar no nosso menino, pois esse tal de espírito de Natal aí que as pessoas festejam, eu não quero pra “sinhô ninguém”.

Um feliz Natal pra você e toda sua família e o que espírito do Senhor Jesus esteja em você todos os dias do ano!
 
Fonte: Blog são só retalhos
Autora: Brunna Stefanya Leal Lima Cabral

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

8 Razões Para Você Frequentar Uma Igreja




O salmista declara, “Alegrei-me quando me disseram, ‘Vamos à casa do Senhor! ’” (Sl 122.1; ênfase minha). Distrações mundanas, teologia ruim, ou o pecado que habita em nós podem nos fazer perder de vista por que nós devemos estar alegres quando nos encontramos para o Dia do Senhor. Podemos até começar a pensar que nossas devocionais individuais são um substituto adequado, se não superior, no que diz respeito a ir à Igreja.

Claro, tanto a adoração individual quanto a coletiva são vitais para o nosso relacionamento com Deus, mas existem algumas razões para o escritor de Hebreus nos admoestar a não seguir o “hábito de alguns” de negligenciar se encontrarem com outros (Hb 10.25). Aqui estão algumas dessas razões:


OBEDIÊNCIA À PALAVRA DE DEUS
Enquanto Hebreus 10.25 diz diretamente que não devemos negligenciar nos encontrarmos uns com os outros, o repetido uso da frase “quando vocês se encontrarem” por Paulo, em 1 Coríntios 11 e 14, indica que os Coríntios se reuniam em assembleia regularmente. Ele muitas vezes se refere à igreja na casa de fulano e sicrano, e nós podemos assumir que ele não falava da igreja como uma estrutura física, mas como pessoas que regularmente se encontravam naquela casa.

 O ESPÍRITO TRABALHANDO ATRAVÉS DOS OUTROS
Nós devemos ser capazes de nos encorajar no Senhor através do estudo da Bíblia, oração e adoração com músicas, mas Deus também nos ordena explicitamente a estarmos uns com os outros. “O olho não pode falar para a mão, ‘Eu não preciso de você’, ou a cabeça ao pé, ‘Eu não preciso de você’” (1 Co12.21). Ninguém tem todos os dons. Deus não trabalhará em mim através de dons como pregação, encorajamento, compaixão, liderança e fé, se eu não estiver presente para experimentar esses dons.

 SERVINDO EM AÇÃO E ATITUDE
Quando eu canto a Deus, oro, ou leio as Escrituras sozinho, eu estou sendo abençoado. Quando eu faço isso com outros, posso ser um meio de demonstrar as variadas formas da graça de Deus para com eles (1 Pedro 4.10). Meu semblante e entusiasmo , assim como o desenvolvimento dos meus dons espirituais, são todos caminhos em que eu posso apontar pessoas para a grandiosidade do Deus que adoramos. Colossenses 3.16 nos diz que cantar é um dos jeitos de ensinar e admoestar uns aos outros. Isso requer muito mais do que cantar sozinho com meu iPod.

 MANIFESTAÇÃO DA PRESENÇA DE DEUS
Enquanto tratava da preferência dos coríntios por certos dons espirituais, Paulo nota como esses dons podem alertar um incrédulo sobre a presença de Deus. Sem fazer encontros experimentais com Deus como nosso objetivo primário, nós devemos esperar que Deus nos faça mais conscientes da Sua presença quando nos encontramos com outros.

 A VOZ DE DEUS ATRAVÉS DA PREGAÇÃO
A tecnologia nos permite ouvir sermões que perdemos ou mensagens de igrejas das quais não frequentamos, mas quando a igreja se reúne em um lugar e em uma mesma hora para ouvir a Palavra de Deus proclamada, é um evento único. O próprio Deus nos chama de Seu povo. O Espírito trabalha nos nossos corações para convencer, confortar, iluminar e exortar. Nós ouvimos a voz de Deus através de pessoas e somos transformados.

 DEMONSTRANDO A UNIDADE NO EVANGELHO
Ser um em Cristo é mais do que se encontrar regularmente em uma sala, mas não é menos. Cantar canções, recitar crenças e ler as Escrituras juntos é um jeito de declarar a mim mesmo e aos outros que eu faço de um templo santo, não apenas um tijolo aleatório ou uma pedra solta (Ef 2.19-22).

MORRENDO PARA VOCÊ
Vamos encarar – é muito mais fácil adorar a Deus sozinho do que com outras pessoas. Os encontros na igreja nos introduzem a muitos agravantes, como estacionamento insuficiente, pessoas sentando no meu lugar, vozes desagradáveis, músicas que eu não prefiro e pessoas problemáticas. Mas é isso que torna esses encontros oportunidades ideais para cultivar a humilde atitude de Cristo (Fl 2.1-5) e morrer para nós mesmos.

 ANTECIPAÇÕES DO CÉU
Quer saber como vai ser o céu? Vá à igreja. A cantoria pode não ser tão estelar quanto, o número pode estar drasticamente reduzido, as pessoas podem ter vindo de uma mesma etnia, mas Hebreus 12 diz que nós já chegamos à “Jerusalém celestial, e aos muitos milhares de anjos; a universal assembleia e igreja dos primogênitos, que estão inscritos no céu, e a Deus, o juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados ; e a Jesus, o Mediador de uma nova aliança” (v. 22-24). Jesus nos trouxe para perto do Pai através do Sua obra expiatória consumada no Calvário. Podemos nos achegar com ousadia junto ao trono da graça do Seu povo (Hb 10.19-22). Isso é o céu.


Então, da próxima vez que você for tentado a pensar que faltar o culto de domingo não vai doer, lembre-se do que você estará perdendo. E agradeça a Deus por você ter o privilégio e a liberdade de desfrutar da adoração coletiva com o corpo de Cristo toda semana.

 Fonte: blog cruz vazia

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Convite encerramento do culto de missões

           
           Neste domingo 09/12/2012 estaremos realizando o encerramento do culto de missões da nossa congregação.
           Estará conosco pela manhã o Aux. Esdras realizando um estudo temático de missões.
          A noite estará conosco o cantor Tassito Reis e o Pregador Eduardo José de Nossa Senhora do Socorro.
          Contamos com a presença de todos e que Deus lhes abençõe.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Não pode




"Já que vocês morreram com Cristo para os princípios elementares deste mundo, por que é que vocês, então, como se ainda pertencessem a ele, se submetem a regras: "Não manuseie! " "Não prove! " "Não toque! "? Todas essas coisas estão destinadas a perecer pelo uso, pois se baseiam em mandamentos e ensinos humanos. Essas regras têm, de fato, aparência de sabedoria, com sua pretensa religiosidade, falsa humildade e severidade com o corpo, mas não têm valor algum para refrear os impulsos da carne."
Colossenses 2:20-2


O mundo pelo menos pensa que nós cristãos vivemos uma vida de não pode. Não pode beber, não pode fumar, não pode ir na balada, não posso, não pode, não pode..... Quando na verdade vivemos como novas criaturas libertas dos desejos da nossa carne.

Quantos e quantos cristãos vivem uma falsa religião, vivem de maneira torpe, reclamando disso e daquilo, reclamando porque não pode isso, não pode aquilo. Isso na verdade não é seguir a Cristo. Quando seguimos a Cristo obedecemos os seus mandamentos movidos pelo amor que temos por Ele.

Se deixamos de fazer alguma coisa, não é simplesmente porque a religião não deixa. Eu particularmente odeio essa frase: "Minha religião não permite isso." - me soa tão falso, é como se a pessoas dissesse: "Ah eu até toparia, mas se a religião descobrir não vai ficar feliz" - quem é essa tal de religião que rege as nossas vidas? Precisamos entender e mostrar isso ao mundo que Deus e quem rege as nossas vidas e que nós fazemos ou deixamos de fazer coisas porque somos santos e separados por Deus, escolhidos por Ele para ser uma geração irrepreensível na terra.

Um pouco mais a frente no capítulo 3 de Colossenses, Paulo, diz: "Não mintam uns aos outros, visto que vocês já se despiram do velho homem com suas práticas e se revestiram do novo, o qual está sendo renovado em conhecimento, à imagem do seu Criador." (vs 9 e 10). Portanto se somos novas criaturas que passemos a viver como tal. Sabendo que a obediência a Deus não é uma obrigação e sim demonstração do nosso amor, demonstração da nossa gratidão a Ele.

Vamos então deixar de lado essa mentira de que quem é crente não pode isso e não pode aquilo. Que saibamos mostrar ao mundo as coisas que convém aos santos. Que possamos viver uma vida santa diante do Senhor por amor a Ele. Que nossa obediência seja movida pelo amor e pela gratidão a Deus. Devemos portanto deixar de lado a falsa religião, os mandamentos humanos e buscar nascer de novo em Deus, nascer da água e do espírito, ser novas criaturas em Deus.

Que busquemos ser uma geração movida pelo amor e pela gratidão a ser irrepreensíveis, santos, povo escolhido e separado para e por Deus.

Fonte: blog arte e adoração