Olá amigos e irmão hoje veremos um pouco da história do hino de número 126 da harpa Cristã, hino escrito em 1889 por Emil Gustafson e traduzida por Frida Vingren.
Letra: Emil Gustafson, 1889
Música: Melodia folclórica suéca
Tradução: Frida Vingren
1
Bem-aventurado o que confia
No Senhor, como fez Abraão;
Ele creu, ainda que não via,
E, assim, a fé não foi em vão.
E feliz quem segue, fielmente,
Nos caminhos santos do Senhor,
Na tribulação é paciente,
Esperando no seu Salvador.
2
Os heróis da Bíblia Sagrada,
Não fruíram logo seus troféus;
Mas levaram sempre a cruz pesada,
Para obter poder dos céus,
E depois, saíram pelo mundo,
Como mensageiros do Senhor,
Com coragem e amor profundo,
Proclamando Cristo, o Salvador.
3
Quem quiser de Deus ter a coroa,
Passará por mais tribulação;
Às alturas santas ninguém voa,
Sem as asas da humilhação;
O Senhor tem dado aos Seus queridos,
Parte do Seu glorioso ser;
Quem no coração for mais ferido,
Mais daquela glória há de ter.
4
Quando aqui as flores já fenecem,
As do céu começam a brilhar;
Quando as esperanças desvanecem,
O aflito crente vai orar;
Os mais belos hinos e poesias,
Foram escritos em tribulação,
E do céu, as lindas melodias,
Se ouviram, na escuridão.
5
Sim, confia tu, inteiramente;
Na imensa graça do Senhor;
Seja de ti longe o desalento
E confia no Seu santo amor.
Aleluia seja a divisa,
Do herói e todo o vencedor;
E do céu mais forte vem a brisa,
Que te leva ao seio do Senhor.
Tradução: Frida Vingren
1
Bem-aventurado o que confia
No Senhor, como fez Abraão;
Ele creu, ainda que não via,
E, assim, a fé não foi em vão.
E feliz quem segue, fielmente,
Nos caminhos santos do Senhor,
Na tribulação é paciente,
Esperando no seu Salvador.
2
Os heróis da Bíblia Sagrada,
Não fruíram logo seus troféus;
Mas levaram sempre a cruz pesada,
Para obter poder dos céus,
E depois, saíram pelo mundo,
Como mensageiros do Senhor,
Com coragem e amor profundo,
Proclamando Cristo, o Salvador.
3
Quem quiser de Deus ter a coroa,
Passará por mais tribulação;
Às alturas santas ninguém voa,
Sem as asas da humilhação;
O Senhor tem dado aos Seus queridos,
Parte do Seu glorioso ser;
Quem no coração for mais ferido,
Mais daquela glória há de ter.
4
Quando aqui as flores já fenecem,
As do céu começam a brilhar;
Quando as esperanças desvanecem,
O aflito crente vai orar;
Os mais belos hinos e poesias,
Foram escritos em tribulação,
E do céu, as lindas melodias,
Se ouviram, na escuridão.
5
Sim, confia tu, inteiramente;
Na imensa graça do Senhor;
Seja de ti longe o desalento
E confia no Seu santo amor.
Aleluia seja a divisa,
Do herói e todo o vencedor;
E do céu mais forte vem a brisa,
Que te leva ao seio do Senhor.
HISTÓRIA
Este hino tem a letra de Emil Gustafson e a melodia é uma canção folclórica suéca. No hinário SEGERTONER de 1930, número 174, consta o título SÄLL ÄR DEN SOM HOPPAS ÄN PÅ HERREN. No hinário "Psaltério Pentecostal", publicado por Gunnar Vingren em junho de 1931, para suprir a carência da Harpa Cristã, recebeu o número 120. Foi traduzido para o português pela irmã Frida Vingren. Vale a pena transcrever aqui o relato da esposa do Pastor Paulo Leivas Macalão, Zélia Brito Macalão, que encontramos na página 224 do livro "GUNAR VINGREN - O diário do Pioneiro", CPAD, 5ª Ed. 1993:
"Passados alguns anos, depois do estabelecimento da Igreja no Rio, a família Vingren, vai a Alagoas, apoiar o trabalho, que ali era recém iniciado e sua pequenina filha Gunvor, adoece e vem a falecer sendo o sepultamento impedido de se realizar, no cemitério da cidade, pelo padre local, que alegava, ser a criança ´pagã´. Além da dor da perda, mais este gesto de ingratidão de um povo ao qual devotavam sua vida, saúde e agora um pedaço de si mesmos - sua querida filhinha - que acabou sepultada, a uma longa distãncia da cidade - Vingren abatido pela enfermidade, fruto das inúmeras vezes que foi acometido da terrível malária, quando pastor em Belém e em suas viagens pela região norte, tranca-se no quarto em oração e lágrimas, quando começa a ouvir, mais uma vez dos lábios de sua querida esposa a mais recente tradução de um clássico evangélico - o hino 126 da Harpa Cristã - que nas estrofes finais diz:
"Passados alguns anos, depois do estabelecimento da Igreja no Rio, a família Vingren, vai a Alagoas, apoiar o trabalho, que ali era recém iniciado e sua pequenina filha Gunvor, adoece e vem a falecer sendo o sepultamento impedido de se realizar, no cemitério da cidade, pelo padre local, que alegava, ser a criança ´pagã´. Além da dor da perda, mais este gesto de ingratidão de um povo ao qual devotavam sua vida, saúde e agora um pedaço de si mesmos - sua querida filhinha - que acabou sepultada, a uma longa distãncia da cidade - Vingren abatido pela enfermidade, fruto das inúmeras vezes que foi acometido da terrível malária, quando pastor em Belém e em suas viagens pela região norte, tranca-se no quarto em oração e lágrimas, quando começa a ouvir, mais uma vez dos lábios de sua querida esposa a mais recente tradução de um clássico evangélico - o hino 126 da Harpa Cristã - que nas estrofes finais diz:
Quando aqui as flores já fenecem,
as do céu começam a brilhar,
Quando as esperanças desvanecem
o aflito crente vai orar-
Os mais belos hinos e poesias
foram escritos em tribulação,
E do céu as lindas melodias,
se ouviram na escuridão.
Sim confia tu inteiramente
na imensa graça do Senhor,
seja de ti longe o desalento
e confia no Seu santo amor-
Aleluia seja a divisa do herói
e todo o vencedor,
e do céu mais forte vem a brisa
que te leva ao seio do Senhor!
as do céu começam a brilhar,
Quando as esperanças desvanecem
o aflito crente vai orar-
Os mais belos hinos e poesias
foram escritos em tribulação,
E do céu as lindas melodias,
se ouviram na escuridão.
Sim confia tu inteiramente
na imensa graça do Senhor,
seja de ti longe o desalento
e confia no Seu santo amor-
Aleluia seja a divisa do herói
e todo o vencedor,
e do céu mais forte vem a brisa
que te leva ao seio do Senhor!
Mais uma vez Vingren é assim confortado!"