"Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo. Ora, se faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, mas o pecado que habita em mim. "
Rm 7. 19 – 20
Essa
passagem trata da luta interior pela qual passa todo o ser humano, que
não entende o que faz pois acaba fazendo o que não gostaria de
fazer, muito embora saiba o que está acontecendo, ou seja, quando quer
fazer o que é correto só consegue fazer o que é errado, mesmo tendo a
vontade de fazer o bem.
Nesses versículos Paulo nos mostra como a luta contra o pecado é real,
já que está escrito de forma muito clara que o homem sabe aquilo que é
correto, porém, tendo em vista a sua essência pecadora, acaba fazendo o
que não é certo.
O
grande problema existente nessa luta é que, apesar de toda a vontade de
fazer o bem e não conseguir em virtude do seu caráter pecador, o ser
humano arcará com todas as responsabilidades de seus atos praticados e a sua essência não poderá ser usada como atenuante em sua defesa.
Muito embora a nossa natureza seja ruim ela poderá ficar
pior, ou melhor, de acordo com a alimentação que dermos para ela, isto
é, se nos procurarmos cercar de coisas boas, andar em lugares que
edifiquem, com pessoas de boa índole as nossas chances de nos tornarmos
pessoas melhores aumentarão muito.
A nossa essência não pode ser usada como desculpa para os nossos erros,
muito embora ela nos impulsione para eles existe uma parte que nos cabe
nesse processo e que pode ser o grande diferencial entre o caminho do
bem e do mal.
Isso não significa dizer que podemos subestimar as forças do pecado achando que somente com nossas próprias forças conseguiremos vencê-lo, é claro que não, pois
precisamos da proteção de Deus para conseguir combatê-lo, mas apesar de
todo o poder do mal não podemos usá-lo como muleta para os erros que
poderíamos evitar.
Pense nisso e deixe o seu comentário.
Fonte:palavrafiel.com.br
O apóstolo Paulo disse em filipenses que sujeitando-se o homem a Deus e resistindo ao Diabo, ele foge de nossa esfera. Muito bom esse texto.
ResponderExcluirDc. Paulo